Autora de Sonhos

Tenho saudades do mar, da praia, da areia, de uma boa caminhada, de ouvir o barulho das ondas. Claro, claro que o posso fazer, aliás nem tenho desculpa para não o fazer já que vivo numa praia fantástica, mas falta-me o melhor, o mais essencial para essa caminhada ser 1000 estrelas: o meu avô, o meu eterno melhor amigo, o meu melhor confidente, o mais divertido de todos, o mais cumplice das risadas, o mais doce, o mais fiel, o único que me aceitava como sou e não fazia juizos de valor sobre aquilo que não era, o único que sabia tudo sobre mim, o único que confiava para as minhas dúvidas pois sabia que mesmo que não me pudesse ajudar nas respostas ouvia-me, o único que não me exigia nada e estava sempre pronto para um abraço de tristeza ou vitória, o único que via mais como um pai do que um avô. O meu avô faz-me tanta falta...só com ele estes passeios tinham sentido! Mas este sentido não tem explicação por palavras, por mais que tente não flui para um papel e muito menos para uma p

  Conheço muitas pessoas distraídas, e admito que já ri e continuo a rir sempre que as apanho em pura distração. Sei lá, acho que até é um feitio e não defeito. Vejo sempre um certo charme numa distração. Sempre fui também um pouco, mas ao longo dos anos tenho aperfeiçoado este "dom", para pior, claro está. Ontem estive uns dois minutos ao lado do meu suposto carro. Carregava no botãozinho do comando e nada, tentei pôr a chave e nada também. Nem questionei nada. Aquele era o meu carro, e não abria porquê? Isso...não era o meu! Obviamente desatei a rir da minha figura. O pior foi ter-me apercebido que tinha plateia, e para essa eu não era distraída...não! Era, fui e sou TOLA!