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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2011

A todos

(imagem daqui ) Os seguidores dos meus sonhos escritos a quem chamo carinhosamente pachorrentos. Aos que vêm aqui parar ao acaso e vão sem deixar rasto. Aos que vêm aqui parar ao acaso e têm a teimosia em voltar. Aos que vêm porque conhecem o caminho. Obrigada, de coração, por estarem aí, são uma das melhores prendas que posso receber diariamente!

Lá por casa somos 3 a crescer

(imagem da net) Quando não sou só mãe sou amiga delas. Umas vezes coloco-me na pele delas e sou pior que as duas juntas, outras tenho que impor autoridade e educação, com represálias pelo meio sempre que se justifique. Em casa tento sempre fazer algo diferente que as estimule e nos possibilite divertir ao mesmo tempo. Há os dias da “risada e palhaçada” onde só vale rir! A regra deste jogo é só uma: Rir! Depois há os dias das histórias. Elas vão buscar a história que querem e depois de lidas são elas que me contam histórias. Escuso dizer que quando é a pequena-mais-pequena a contar passamos à actividade “risada e palhaçada” sem dar conta, no meio do seu bebelês-português-a-fugir-para-o-chinês. Recentemente a pequena-maior mostra-me uma carta que ela própria tinha escrito. Eu estava distraída a arrumar umas coisas, abri a carta com alguma pressa e ela ficou à minha frente e pediu para ler em voz alta. Era uma carta à mana que “está no céu”. Ela insistiu que lesse... Assim fi

Que pequena sou...que pequena me sinto

(imagem da net) Nos últimos 5 dias de internamento da minha pequena-maior conheci uma mãe-coragem e uma menina-guerreira. A empatia entre nós as quatro foi à primeira vista, dentro do difícil que foram aqueles dias, foram momentos de cumplicidade entre as pequenas que brincavam na cama uma da outra mesmo com as enfremeiras a resmungarem, eu e aquela mãe-coragem fazíamos “turnos” para o banho ou refeições, e quando podíamos iamos juntas ao bar, tomar café ou conversar um bocadinho. Quando a minha pequena-maior teve alta elas ficaram. Temos mantido o contacto. Com a mãe por telemóvel, e com a menina-guerreira tenho falado através de chat. Com os seus 10 anos dá-me a conhecer as novidades que vai vivendo, os medos que sente, as vitórias que vai conquistando... Hoje encontramo-nos no hospital. A minha pequena-maior foi a uma consulta de rotina e estive com elas. Fiquei feliz de as rever, mas confesso que fiquei muito triste também. Há situações que não deveriam ser permitidas. Há c

Aos olhos dos outros

Sou decidida. Não tenho receios. Estou sempre bem-disposta. Pensam que sou de ferro, que tudo suporto, tudo aguento, tudo resolvo... Se calhar pensam bem, até têm razão, afinal também não tenho alternativa. Há vidas que dependem de mim, a minha também! Mas esquecem-se de um pequeno pormenor com a importãncia que vale o que vale  é que há situações que me fazem questionar, que tenho receios, medos e dúvidas no meio de certezas que possa ter também, que sou pensativa e consciente do que me rodeia, que também me sinto triste, que também preciso de sorrisos sem nada em troca, que também preciso de ouvir que vai correr tudo bem, que também preciso de um abraço que irradie força e energia, que também preciso de alimentar a auto-confiança que me faça não desistir de mim, que também preciso de um ombro nem que seja só para descansar as ideias. Entendo que não saibam isto, afinal só dou, dou, dou...tudo de mim! Esquecem-se que até esse, o ferro, pode enferrujar. Neste momento gostava d

O que eu gosto mesmo...

...e tenho muita paciência, é mesmo de pessoas portadoras do feitio "nunca tenho culpa". Este tipo de pessoas, as vítimas, são mal aproveitadas para a profissão que exercem. Deveriam ser todos actores, assim tinham quase como garantido que tinham plateia, espectadores, aplausos até! Gosto mesmo muito, principalmente quando nunca estão presentes na vida de quem deveriam nunca estar ausentes. Gosto mesmo muito, também, quando conseguem mentir anos e anos e ao serem descobertos fazem cara de vítima. Gosto mesmo muito, também, quando se esquecem de algo que supostamente nunca poderia ser esquecido e eis que respondem "a culpa não foi minha". Gosto, sério que gosto.

Para os pachorrentos...

...também designados por "seguidores" aqui fica o meu agradecimento. Aos novos, que são muitos, preparem-se que aqui não aprendem nada de útil. Há dias que não escrevo nada de jeito e há outros que nada de jeito escrevo também. Aos que se mantém fica a minha insistente indignação. Não vos percebo. Ainda aqui andam a ler teorias sem nexo nenhum, aturam um mau feitio dos caraças, de vez em quando levam com alguma dose de desabafos muito meus...que por si só já mostram que nem o menino Jesus, que deve andar em viagem, tem interesse. Mas para que não pensem que me esqueço de voçês, cá vai este post...cheio de muita admiração por todos, voçês prometem, insistentes como são merecem uma breve dedicatória.

Por vezes...

...farto-me de mim. Do que me conto. Do que me ouço. Do que me digo. Sou frontal demais...para comigo. Não sei onde fui aprender isto, mas de facto sei ler entrelinhas, as minhas entrelinhas, tenho certezas que preferia não ter. Deveria ter certas confianças, pelo facto de ter certezas. Mas não tenho. Estranho...estar certa de mim, não duvidar de mim, mas...não ter confiança, talvez porque nem tudo dependa de mim. Se a vida é minha, deveria ser suposto depender de mim, afinal sou eu que a vivo, que a traço, que a idealizo, que luto por ela... Talvez seja o momento de me recolher na minha concha de seguranças, só um bocadinho, em breve virão raios de sol, de luz, de....